segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Já te quero denovo


Já esqueço o tempo distante...
Ah, não vejo nada sem te ver,
Tornou tão frio, irrelevante,
Este caminho, este viver.

Que passa morna e lentamente,
Urtica, parece a pulsação louca.
Enganar um coração que sente,
Ria menina, não é coisa pouca...

Ora faz da manhã um nada.
Da tarde, um perfeito abismo,
Eu anoiteço; e somente me sonho,
Navegando perdida em seu sorriso.

Oriento a meta em seu olhar,
Voo, como um toque estonteante,
Onde sou toda sua neste instante.








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