quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Experimento de unidade

Terremoto fora,
Uns tremores dentro.
De dia explodem vulcões,
Ondula o coração no peito.

Nada impede meu ser,
Eu, pronta pra sair do casulo,
Gota à gota, anular o ego é entender,
Aonde muda a ilusão de tudo.

Pois todo avesso vira direito,
Um apuro novo em meus sentidos,
Rindo, absolutamente sinto o cheiro;
Agora é só fechar os olhos e já estás comigo.

A casca, solto em desapego,
Voo livre meu anjo...só sem medo.
Eternamente já faz todo o sentido.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Semente estelar

Sinto aqueles dias,
Em doses esquisitas
Macacos me mordem,
Empata o bicho preguiça.
Nada ouço ou quero ver,
Tudo sinto, muito forte,
E mesmo sem querer.

Entra pelos poros,
Suave brisa, pleno amor,
Tanta luz, brandos fogos,
Encontra meu ser em flor; e entende,
Liberta dos grilhões ao fruto,
Acolhe a alma da dor, simplesmente,
Reconhecer amar é absoluto.






segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cadeia cheia ?

Cena tão esperada...
Ameniza ou não?
Doa apenas o exemplo,
Embora parece esquecimento.
Ilumina a treva por um tempo,
Agora, que não seja vão.

Como julgar a corrupção?
Houve "jeitinhos" de sobra,
Elevaram até o padrão,
Infringentes na soberba,
Ainda, embargaram uma nação.




terça-feira, 12 de novembro de 2013

Parta para casa.

Partir nem parece estranho,
A semente começa a germinar,
Ruindo cada crença de ilusão.
Tudo leve sem pesar,
Alegria ! Só no coração.

Para queimar todo ego,
A mente em chamas,
Rindo em desespero,
Agoniza sem teimar.

Calor do aconchego,
Abraço a lembrança,
Sob o seu manto,
Absoluto é amar.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tape a boca já

Tem dia que acordo virada;
Agora, o lado pior aflora,
Procuro e não encontro nada,
Explode o que o peito chora.

Ainda pede por evolução...

Brigo com o bom senso,
Onde haverá  a razão?
Curto o momento tenso,
Avesso da boa intensão.

Jogo o jogo do fogo...E penso,
Ah ! A mente queima por atenção.










quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Leio todos os seus poemas

Leio sim, todo dia nos seus olhos,
Enquanto detenho meu embaraço.
Inquietos, seus poemas, transbordam em mim.
Onde escondes tanto brilho?

Timidamente alguns, repletos de amor, 
Orbitando, deixados sobre o fogão,
Disfarçados na roupa cheirosa,
Ou na limpeza que organizas,
Simplesmente, plenos assim.

O medo já não há. Explode apenas,
Sentimentos, tudo enfim...

Sabido sem ser ouvido,
Escondido na rotina normal,
Uniu o perfeito duplo sentido,
Sem a rima igual, para ser vivido.

Em comunhão

Enquanto passo para o lado,
Miro a mente, compreensão?

Confundo seus limites,
Ondas sóbrias de emoção...
Minha essência só assiste,
Unida apenas, sem razão.
Nada aqui é eterno, só o convite;
Humildade e desapego,
As chaves. Quer sair da prisão?
Ou será que ainda não...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Teste minha paciência


Tenho raiva de teste,
Eu não testo ninguém;
Sinto pena de quem testa,
Testa curta de alguém.
E a carapuça se veste...

Muda. O tempo é sui generis,
Inteiramente impessoal,
Nada pode ser modelo,
Haverá um ser igual?
Ainda não conheço.

Pressa pra quê? Preste.
Amor que é chama agreste.
Clama o quê? Se investe.
Infinita dor sem fim...Enfim.
Embora saibas a direção,
Nada fala, nada cala em vão.
Consciência apenas sente,
Indaga ao coração...
A solução, que a mente mente.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Casa para nós

Como as vezes sou partida,
Amenizo, e outras sigo inteira,
Se pareço indevida para ser,
Antes a última, que a primeira.

Passos contínuos e efêmeros,
Agora já bastariam pra viver,
Reconheço qualquer gênero,
Amor, acorda e venha ver.

Na terra andar descalça,
Ontem na lua, minha e tua,
Saborear um sonho e me perder.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Agonizam

A Teori da vergonha partiu neste instante.
Gritava mudo o adormecido Gigante.
Ou foi um maço de Toffoli ?
Na feira, miserável guri se importava,
Imenso Barroso, que podre fedia.
Zoeira...parecia rosa, mas não Weber...
Agora mesmo, que Lewandowski tudo.
Mello a justiça federal ! (emenda feita, infelizmente, dia 18/09/2013)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Liturgia pequena

Lida na pedra da lápide,
Ironicamente amor,
Torci minha alma.
Ui ! Cadê o fim do túnel ?
Ria a luz que acalma...
Gemi, ferida de dor,
Irrompe e destrata;
Ainda esta imagem,

Parte tudo no nada,
E apresenta outra paisagem. 
Quem sabe no agora vivida,
Um presente denovo,
Espera mais sentido,
Na Fonte o abrigo e premissa,
A fé do próprio umbigo.





quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aonde vibra


Acendo a Fonte no meu peito,
Onde há unidade e paz apenas,
Nada mais que acolhimento...
Da criança, a pureza plena;
Estado de simplicidade.

Vida pulsa, leve e serena,
Instantes na verdade,
Brilha em transparência...
Reluz humildemente,
A essência da eternidade.






sábado, 24 de agosto de 2013

Soma toda voz.

Sabe o que deforma com crenças e medos, em vão...
Onde não sou e nunca me pertencerás mais.
Mas esperneias até... te expiro de onde eras apenas ilusão.
Agora, só ouço a canção de confiança e fé.

Tudo é nada novo, pois já habitavas em mim,
Ora, apenas não te enxergavas, e incrivelmente desconhecia,
Devaneios... tanto tempo passados assim...
Assim sendo, no sonho que esquecia.

Você já me inspirava, me tendo totalmente;
Ondas de fogo no coração, que dormia ardendo,
Zomba e mente, a louca mente, mas não pra sempre.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Oceano meu

Onde me parece tarde,
Cedo meu lugar ao tempo,
E se insiste na posse,
Aposto que sou do vento.
Nada me detém e tranquilamente,
Ondulo, persisto e invento.

Moro intensamente,
Em ti e em toda parte,
Unida... Só não ao esquecimento.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Eternidade, aonde estás?

Ande apenas os passos do hoje,
O ontem filtrado no peito;
Nada amanhã, só simplicidade,
Da leveza sem expectativas,
E serás absolutamente tudo.

Esta conexão infinita,
Solta e una a vida à Fonte,
Tanto calor irradia assim,
Amor incondicional, aponte
Seu início sem fim.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Despedida

Diante do olhar incrédulo,
Entoa a voz do adeus...
Soa a falta antes de tê-la,
Passa o tempo de casulo,
Espaço vago, brota entre véus,
Distante, unifica e clareia,
Indo longe, agora perto é duro...
Destila o coração, ainda que berra,
Aonde há amor, a luz semeia.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Desapego

Deixo ir,
Embora de vez.
Somente a liberdade,
Antes de partir.
Permito o novo "ser",
Espaço de tempo,
Gloria da leveza,
Onde agora vou viver.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Um novo ser cresce em mim

Poderia dizer que em cada mudança sou nova, poderia dizer que isto já vem acontecendo lentamente, só que agora se intensificou...
Noto que o coração sente mais, amplificou comparado ao de antes ... Sinto o outro, e sinto diferente (antes eu me imaginava no lugar do outro)...Mas sentir o outro em mim, é bem diferente.
Chamar de Unidade, não sei...se tanto, parece uma fusão...procuro definir numa linguagem nova, parece que baixaram um download novinho em folha no meu coração, com um programa muito mais sensível, amplo e com uma alta resolução. 
Nem tudo é fácil...pois vejo com transparência, o que antes podia ser atenuado na dúvida, nem cai nas malhas do julgamento, simplesmente tem clareza e ponto final.
Esta clareza nos torna conscientes, embora haja uma compreensão nova, neste estado de "ser" de um amor, como direi, metabolizado...você vive o outro, então se basta, cala e compreende.
Difícil explicar o que sinto, só compartilho, porque imagino que será uma constante  nestes tempos.
Ahhhh o amor, neste "upgrade" !! Por que entender? Melhor amar.




terça-feira, 25 de junho de 2013

Me acuda de mim...

Haveria cura ? Me oriente...Mas cadê a bússola?
Quero medir meu grau de "gaysice", não encontro um meio...
Ou talvez a solução seja mesmo estar no centro...nem demais, nem de menos...
Já sei, um ser andrógino primordial de preferência assexuado.
Beleza...quem sabe um dia eu possa, com total plenitude. Ou será que ainda podemos?
Por enquanto, hei de ser eu mesma, amando muito além da alma que vi,
prefiro dizer que amo a pessoa, pois a essência não tem sexo nenhum.
Se para você, parecer muito estranho...Acalme, que procuro a cura também para ti.
Me acuda de mim, onde o amor não tem começo, nem nexo e nem sequer terá fim.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Brasil que eu amo

Berra este grito preso na garganta,
Romper é acordar, encher os olhos de luz,
Aos jovens, a mais pura gratidão!
Soa a parte melhor, da nossa arte.
Imantada na verdade cristalina,
Liberta a união que reluz enfim.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Olhar de cão

...tentar em palavras escrever um olhar canino...tarefa difícil.

Confiança,
Acolhimento,
Cuidado,
Honestidade,
Ordem,
Respeito,
Reconhecimento,
Origem,

Natureza,
Agradecimento,
Oração,

Verdadeiro,
Enlevo, 

Estilo,
Liberdade,
Expressão

Sabedoria,
Abençoada,
Brinca,
Enaltece,

Entende,

Intensão,
Natural,
Viagem,
Alegria,
Doçura,
E amor.









terça-feira, 11 de junho de 2013

Vi, vivi e continuo vivendo...

Dia para celebrar o amor é todo dia, 
Importante é cuidar da plantinha...
Agora, voam meus olhos na busca dos teus,

Doce encanto, regado a magia.
Ora, mas já que elegem um especial,
Só posso te falar da alegria, logo a você,

Na transparência, que me vê, lê e sente,
Até antes enfim...O que daria afinal ?
Mas já sei, o espaço dos meus sonhos,
Onde percorras livre e na melhor forma,
Rindo, transbordas, já transitas em mim...
Agora porém, tudo é apenas nosso e profundo,
Desde o primeiro louco e infinito olhar,
Onde nos vimos luz, assim em plena união, 
Sentimos o eterno amar, e nele, o resto do mundo.




sexta-feira, 7 de junho de 2013

Haveria amor

Há de chegar o momento,
A luz vibrando em ondas da vida,
Vai derrubar toda máscara...aí sim;
Estar vendo o olhar desaparecer,
Retornar vivo, quase morrendo.
Inspirar o presente, nova compreensão,
Absolutamente sair da ilusão.

A dançar a música do eterno.
Magia infinita em cada presença, ser...
Onde transcende a liberação,
Renasce pleno o coração.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Rebubinar

Quem alcança ?
A luz que brilha,
Em forma de esperança,
Ou a saudade que grita,
Esperneia e não se cansa...
Ainda mora aqui dentro,
O que morri de alcançar,
E já perdendo a força,
Vivo louca a esperar,
Da Fonte o momento;
Perfeito pra relembrar.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Perder e levar, deixar partir...

Partir sem despedidas, talvez a melhor partida...
Deixar a falta da presença ser sentida...quem sabe...
Levar consigo e cada essência no coração...
Perder toda a razão...ou não?
No desapego a solução.




terça-feira, 21 de maio de 2013

Viagem de livro

Vim das letras,
Impressas a fogo,
Agora ressoam,
Germinam sentido,
Em espaços vazios,
Miragens de mim.

Daria tudo, ah viver...
E entendê-las.

Ler nas brechas,
Inconstante querer,
Voo o abismo,
Retorno ao brilho,
Onde vou me perder...



A viagem nem sempre tem destino...muitas vezes, apenas um sorriso.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Voltar para casa

Viver no sentido mais profundo,
O âmago da alegria em flor,
Literalmente sonhada, renasce.
Tudo acolhe e embala. Em que mundo ?
Alçar meu voo rasante...
Rasgar-me plena de amor.

Perdi humildemente o medo,
Absolutamente leve e solta,
Rio os mares dos seus beijos,
Agora e completamente louca...

Construí sua chegada no meu íntimo,
Adianto meus passos e pergunto:
Serias o paraíso docemente,
A recriar no externo o infinito?








sexta-feira, 10 de maio de 2013

Para a melhor mãe do mundo.

Dentro de ti, fui semente.
No seu colo,o bebê mais lindo,
Brincando ao seu redor, um anjo.
Aconchego a gente sente...

Quando criança, a mais sapeca,
Sorrindo,a expressão da pureza,
Na escola, tão inteligente.
Carinho, a educação expressa...

Na adolescência, a mais bela,
Mocinha, uma verdadeira princesa,
Namorando, o ensaio feminino.
Espelho, o tempo revela...

Já mulher, a fruta madura,
De esposa, a rainha do lar,
Na minha casa, tentei seu exemplo.
Poder ser mãe, e conseguir te encontrar...

Hoje eu sei que posso tudo,
Percorro o mundo, mas de semente,
à camaleoa, cheguei aonde estou;
O infinito eterno de te amar.




sexta-feira, 26 de abril de 2013

Enquanto esperas

Enquanto um ciclo encerra,
Nada estanca a força,
Que vem do novo.
Universo conspira,
Arma cada detalhe,
Num pulsar de broto.
Toda natureza clama, e
O absoluto cabe.

Em pouco tempo,
Sentir o que invade,
Parte agora sem medo... Parte !
Enfim tu sabes, mais cedo,
Resiliência é achar-se em nada.
Afastar a ilusão é arte.
Sê luz, a sua própria morada.




terça-feira, 23 de abril de 2013

Muita luz

Mas a semente germina,
Unidade, e pouco a pouco ,
Incendeia de alegria.
Tal como louco a vibrar, 
A Fonte da luz que irradia.

Liberdade e desapego,
Uma plenitude apreende enfim;
Zoando inteira, a reversão sem fim...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Memória de índio

Meu lado índio,
É meio bicho selvagem,
Meio fora do trilho,
Ouve meio ancestral; é mito,
Recria uma viagem.
Importante é ser natural,
Além de estar despido.

Desperta o melhor de mim,
Embora esteja contido,

Integra a união do todo,
Nem o infinito sequer escapa,
Doce é o seio da pátria, tão tolos...
Incendeiam sua mata,
Onde antes foi abrigo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Socorra, nada mais.

Ser a pausa que medita.
Onde estará a paz?
Contra tudo que acredita...
Ordenar o desapego, ou luta.
Reconhecer o teatro,
Rindo de joelhos, ou
Amante só do espelho.

Nunca foi sempre,
Ainda menos a mais,
Distante e bem colada;
Agora ou jamais...

Me mata de viver,
Agita devagar;
Imploro sem te ver:
Socorra, nada mais...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Porta estreita, fui...

Por que a gente para?
Outros dias, a gente se espalha,
Roendo a corda do tempo;
Torta no esquecimento;
Ainda a pouco, sonhei uma porta.

Estreita que fosse era minha,
Sabia que deveria passar, e sozinha.
Tinha medo, mas veio a luz irradiar,
Reconheci no jeito menina,
Encontrei-a aqui no meu peito, onde;
Importa nada do conhecimento,
Trazendo uma nova visão,
Agora, supera e transmuta.

Fui mais longe que nunca,
Uma absoluta verdade, e...
Infinita de tanta loucura.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulher

Multiplica o amor,
Unindo as polaridades,
Liberta das crenças,
Humilde na alegria,
Embala luz no teu seio,
Recria a força da vida...




Utopia

Uma força arrebenta,
Tende a ruir toda estrutura morna,
Onde há medo ela estanca, se senta...
Para e agoniza muda, não mais avança.
Interfere na essência e se torna,
Apenas um brilho de esperança.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Pra quê voar?


Perdi a vez, sem ter...
Ri confusa...sem ser,
Ao te ver distante, triste assim;

Queria poder, ser a força que gera,
Um dia que fosse, a cada instante,
Encantar-te de mim...

Vida atrai com seu néctar infinito,
Oh, quem dera eu pudesse, desaperceber seu brilho,
Antes voar pra longe, calar meu grito; 
Renascer outra depois do abismo.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Transmutar

Tenho a força de manifestar,
Rio violetas que cobrem meu corpo,
A vida clama pelo novo pulsar;
Navegam cada fresta, molécula incerta,
Sofrem a limpeza mais profunda.
Mente cala e ouve mais atenta,
Uma voz do coração é a meta,
Toda clara de vibração profusa,
Ama simplesmente grata, cria e inventa,
Retorna à casa que sempre foi sua.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pra quê?

Tamanha esta vontade,
Idolatra o grito mudo.
Maneira sutil de ter,
Idealizar um tudo.
Distante da vida;
Estanca a ferida,
Zoando do mundo...


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Seu jeito perfeito, gato de ser.

Gosto de ver esta beleza aflita.
Amo a intensidade do seu brilho,
Tensão da alegria escondida.
O jeito elegante que só você tem,
Sabedoria? Ou seria a elasticidade felina?

Se você fosse um gato, este seu mistério, 
Estranhas pertencer a este mundo. Isto já te faz única...
Rindo da singular maneira que transitas os meus olhos,
Encantados para desvendar o indecifrável. 
Incendeia a metáfora do impossível... a tecer...

A sonhar pronta...e eu tonta...tonta de doer,
Serias só o absoluto, mas é você... ♥



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Solar

O sol que aquece, se espalha,

Abre os poros, penetra na alma,
Contato perfeito se instala...
Onde se acorda, se acalma.
Resta alguma sombra louca,
Densa surge a transmutar.
Aguardo, seu chamado soa,
Reluz e já tende a brilhar.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Simples reflexão

Do outro lado do espelho, eu mesma me vejo.
Estes olhos não são apenas os meus...
Dentro há mais brilho, uma imagem que busca.
O infinito planificado? Ou o eterno agora?

Diante de mim, assisto perplexa...
Espaço que o tempo devora.

Parece triste, se apenas olhar...
Reconhecer esta luz entalhada pelos anos,
Onde a vida realmente pulsa, este segredo eu fiz.
Saber ver a alegria estampada na cara,
Ainda ter, na menina dos olhos, qualquer idade feliz.



sábado, 9 de fevereiro de 2013

Irradiar a unidade

Incendeio lentamente,
Reconheço quando chega;
Rompendo qualquer obstáculo.
Diante de sua luz hiper-mega,
Inicio do caminho do meio.
Aprendo a amar no incondicional,
Rio da vida ! Navego em seu seio.



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pescando flores

Pois a parte do tempo parte...
Escorre entre os dedos,
Sacode a visão que arde;
Como a flor do desejo.
Acorda emoção contida,
Nublado é seu prazer;
Dentro da alma perdida,
Ondulas seu querer.
Fonte da alegria,
Liberta a luz da visão.
Onde o brilho da vida havia,
Resta hoje só a missão.
Esperada na poesia, 
Se servia apenas à ilusão.






Magnetismo perfeito

Existe um magnetismo no ar, perfeito
Lentamente...Escolho o melhor lugar,
A navegar seus olhos, sem jeito,
O aparente mente, pleno num vazio.
Bastaria um toque, sentir e suavemente
Semear cada átomo, te eletrificar.
Em cada gesto aceito...me perco,
Reconheço a outra dimensão, assim,
Vago, curiosamente plena...mesmo se
A melhor cena, ainda roubas de mim.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Me toquei na música


Tem pessoas que são notas musicais, algumas em perfeita harmonia se tornam acordes; outras ainda, dia a dia se transformam em sinfonia. 
Mas ainda existe a pausa, o improviso e as notas dissonantes, que quando desafinam; muito embora, fazem parte da trilha sonora.


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Stop

Sabe aquela parte eterna, contrária do entendimento, como a pausa na longa jornada de um dia tenso.
Amorteço...só fica a calma, a entrega, invade me alegra...Stop no controle remoto do tempo.



A tonta se acha...

Andavas no abismo

Todo o amor que sei te dar,
Onde está agora? Que tolo.
Nem tem nome, mas implora...
Tanta verdade consome e devora,
Adia... apenas o socorro.

Sairiam dos meus lábios? Palavras tristes,
Envoltas no mel e feitas pra ferir...

Acredito que nunca, jamais diria,
Como fossem o avesso da alegria.
Hei de sufocar no peito um jeito,
Astuto pra querer sorrir.