São sábias palavras, Aquele que silencia. Busca compreensão, Embora mastigue; Raiva doida que invade. Porque somente existe, Enquadra e reflete a luz. Rompe o preconceito. Dual, também é a metade, Eleve ao tempo e vibre, Refletir demais no julgamento ...pura vaidade.
Sem querer distâncias, Intermináveis rótulos e afins, Mente a militância torpe, que Explora mal seu ócio. Unir, faz de todos um. Quero o país liberto assim... Utopia. Parece até comum; Escolher, arrogante, seu nobre voto, Rindo da sua carência, que chora, Ou compra seu pouco acesso ao óbvio. No melhor, o ser consciente. Onde eleva ao coração e desperta; Sim, presente um novo tempo soa, Sabedoria e verdade, nossa espada. O gigante vive! Teu povo implora. Pois ainda há tempo, Amados(as) na luz eu juro, Ilumina a visão interna; e Surja o país do futuro agora.
Será aquele(a) que sonha? Enfático e atônito. Ou o que ousa viver, Rindo da borboleta solta no estômago? Pensar nunca! Coração não mente, Onde pira e aspira a inspiração... Eleva o saber, na escrita seu manifesto; Tudo transmuta, encher de cores é sua meta. A rima pulsa aflita no carinho do gesto, De ser poeta.
Chuva que lava, Água que limpa, Renova a alma, Oh luz que brilha! Invade e transforma, Na Fonte; linda és meu anjo, Irmã que corrige e contorna, Cada vez que eu canso. Inspira de arte e ternura, O amor vivo de encanto.
Inúmeras vezes, Fui o sol encoberto. Perdi a hora, os meses; Num medo quase incerto. Inúmeras vezes, Brilhei até as sombras, Chorei de alegrias, a sede; Das vontades que sobram poucas. Hoje me atinge o presente, Que levemente habito, e insisto; É espontaneamente que se sente...Sempre.
Vítima é aquele(a) distraído, que cai; A todo minuto sem cessar, disfarça. Porque o sistema te engole de forma simpática. Rompe as asas, a te calar a massa cefálica. Onde? Trabalhadores da luz, cadê o interruptor enfermo? Lindos heróis, acabaram suas missões de decência? Ilustres do governo, todos são corruptos? Serão mesmo? Maldade. Ou foi você que não fez sua lição na demência. Irá consumir o que te consome inteiro, pura miragem. Ter que viver pra pagar o cartão, ou comer a carne do irmão, E alegremente sorrindo, colocar a máscara da cara de paisagem.
Já esqueço o tempo distante... Ah, não vejo nada sem te ver, Tornou tão frio, irrelevante, Este caminho, este viver. Que passa morna e lentamente, Urtica, parece a pulsação louca. Enganar um coração que sente, Ria menina, não é coisa pouca... Ora faz da manhã um nada. Da tarde, um perfeito abismo, Eu anoiteço; e somente me sonho, Navegando perdida em seu sorriso. Oriento a meta em seu olhar, Voo, como um toque estonteante, Onde sou toda sua neste instante.
Sim, eu vivo sem você. Aqui dentro tudo basta. Na lembrança do seu olhar, Tenho a fé e a calma vasta; Idas e vindas do mar... Na maré alta da explosão, Hiato inverso de ver; Adestro um turbilhão. Reescrevo um lindo jogo. Inspirada na esperança de ter, Mais vida na sua de novo. A minha, resta só o sobreviver.