Enquanto um ciclo encerra, Nada estanca a força, Que vem do novo. Universo conspira, Arma cada detalhe, Num pulsar de broto. Toda natureza clama, e O absoluto cabe. Em pouco tempo, Sentir o que invade, Parte agora sem medo... Parte ! Enfim tu sabes, mais cedo, Resiliência é achar-se em nada. Afastar a ilusão é arte. Sê luz, a sua própria morada.
Mas a semente germina, Unidade, e pouco a pouco , Incendeia de alegria. Tal como louco a vibrar, A Fonte da luz que irradia. Liberdade e desapego, Uma plenitude apreende enfim; Zoando inteira, a reversão sem fim...
Meu lado índio, É meio bicho selvagem, Meio fora do trilho, Ouve meio ancestral; é mito, Recria uma viagem. Importante é ser natural, Além de estar despido. Desperta o melhor de mim, Embora esteja contido, Integra a união do todo, Nem o infinito sequer escapa, Doce é o seio da pátria, tão tolos... Incendeiam sua mata, Onde antes foi abrigo.
Ser a pausa que medita. Onde estará a paz? Contra tudo que acredita... Ordenar o desapego, ou luta. Reconhecer o teatro, Rindo de joelhos, ou Amante só do espelho. Nunca foi sempre, Ainda menos a mais, Distante e bem colada; Agora ou jamais... Me mata de viver, Agita devagar; Imploro sem te ver: Socorra, nada mais...
Por que a gente para? Outros dias, a gente se espalha, Roendo a corda do tempo; Torta no esquecimento; Ainda a pouco, sonhei uma porta. Estreita que fosse era minha, Sabia que deveria passar, e sozinha. Tinha medo, mas veio a luz irradiar, Reconheci no jeito menina, Encontrei-a aqui no meu peito, onde; Importa nada do conhecimento, Trazendo uma nova visão, Agora, supera e transmuta. Fui mais longe que nunca, Uma absoluta verdade, e... Infinita de tanta loucura.