quarta-feira, 29 de outubro de 2014

De bode :O(

Dias de nó na tripa,
Engasgo seco da bile,

Birra arraigada,
Ondas de nojo.
De novo, de velho
Estorvo...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Saber perder

São sábias palavras,
Aquele que silencia.
Busca compreensão,
Embora mastigue;
Raiva doida que invade.

Porque somente existe,
Enquadra e reflete a luz.
Rompe o preconceito.
Dual, também é a metade,
Eleve ao tempo e vibre,
Refletir demais no julgamento ...pura vaidade.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sim, eu quero nosso país.

Sem querer distâncias,
Intermináveis rótulos e afins,
Mente a militância torpe, que

Explora mal seu ócio.
Unir, faz de todos um.

Quero o país liberto assim...
Utopia. Parece até comum;
Escolher, arrogante, seu nobre voto,
Rindo da sua carência, que chora,
Ou compra seu pouco acesso ao óbvio.

No melhor, o ser consciente.
Onde eleva ao coração e desperta;
Sim, presente um novo tempo soa,
Sabedoria e verdade, nossa espada.
O gigante vive! Teu povo implora.

Pois ainda há tempo,
Amados(as) na luz eu juro,
Ilumina a visão interna; e
Surja o país do futuro agora.




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ser poeta

Será aquele(a) que sonha?
Enfático e atônito. Ou o que ousa viver,
Rindo da borboleta solta no estômago?

Pensar nunca! Coração não mente,
Onde pira e aspira a inspiração...
Eleva o saber, na escrita seu manifesto;
Tudo transmuta, encher de cores é sua meta.
A rima pulsa aflita no carinho do gesto,

                        De ser poeta.



sábado, 11 de outubro de 2014

Caro início.

Chuva que lava,
Água que limpa,
Renova a alma,
Oh luz que brilha!

Invade e transforma,
Na Fonte; linda és meu anjo,
Irmã que corrige e contorna,
Cada vez que eu canso.
Inspira de arte e ternura,
O amor vivo de encanto.



Arte de Guy Denning


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Um presente.

Inúmeras vezes,
Fui o sol encoberto.
Perdi a hora, os meses;
Num medo quase incerto.

Inúmeras vezes,
Brilhei até as sombras,
Chorei de alegrias, a sede;
Das vontades que sobram poucas.

Hoje me atinge o presente,
Que levemente habito, e insisto;
É espontaneamente que se sente...Sempre.





terça-feira, 7 de outubro de 2014

No limite.



Vítima é aquele(a) distraído, que cai;
A todo minuto sem cessar, disfarça.
Porque o sistema te engole de forma simpática.
Rompe as asas, a te calar a massa cefálica.

Onde? Trabalhadores da luz, cadê o interruptor enfermo?
Lindos heróis, acabaram suas missões de decência?
Ilustres do governo, todos são corruptos? Serão mesmo?
Maldade. Ou foi você que não fez sua lição na demência.

Irá consumir o que te consome inteiro, pura miragem.
Ter que viver pra pagar o cartão, ou comer a carne do irmão,
E alegremente sorrindo, colocar a máscara da cara de paisagem.



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Já te quero denovo


Já esqueço o tempo distante...
Ah, não vejo nada sem te ver,
Tornou tão frio, irrelevante,
Este caminho, este viver.

Que passa morna e lentamente,
Urtica, parece a pulsação louca.
Enganar um coração que sente,
Ria menina, não é coisa pouca...

Ora faz da manhã um nada.
Da tarde, um perfeito abismo,
Eu anoiteço; e somente me sonho,
Navegando perdida em seu sorriso.

Oriento a meta em seu olhar,
Voo, como um toque estonteante,
Onde sou toda sua neste instante.








sábado, 4 de outubro de 2014

Sobreviver

Sim, eu vivo sem você.
Aqui dentro tudo basta.
Na lembrança do seu olhar,
Tenho a fé e a calma vasta;
Idas e vindas do mar...
Na maré alta da explosão,
Hiato inverso de ver;
Adestro um turbilhão.

Reescrevo um lindo jogo.
Inspirada na esperança de ter,
Mais vida na sua de novo.
A minha, resta só o sobreviver.