quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Liturgia pequena

Lida na pedra da lápide,
Ironicamente amor,
Torci minha alma.
Ui ! Cadê o fim do túnel ?
Ria a luz que acalma...
Gemi, ferida de dor,
Irrompe e destrata;
Ainda esta imagem,

Parte tudo no nada,
E apresenta outra paisagem. 
Quem sabe no agora vivida,
Um presente denovo,
Espera mais sentido,
Na Fonte o abrigo e premissa,
A fé do próprio umbigo.





quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aonde vibra


Acendo a Fonte no meu peito,
Onde há unidade e paz apenas,
Nada mais que acolhimento...
Da criança, a pureza plena;
Estado de simplicidade.

Vida pulsa, leve e serena,
Instantes na verdade,
Brilha em transparência...
Reluz humildemente,
A essência da eternidade.






sábado, 24 de agosto de 2013

Soma toda voz.

Sabe o que deforma com crenças e medos, em vão...
Onde não sou e nunca me pertencerás mais.
Mas esperneias até... te expiro de onde eras apenas ilusão.
Agora, só ouço a canção de confiança e fé.

Tudo é nada novo, pois já habitavas em mim,
Ora, apenas não te enxergavas, e incrivelmente desconhecia,
Devaneios... tanto tempo passados assim...
Assim sendo, no sonho que esquecia.

Você já me inspirava, me tendo totalmente;
Ondas de fogo no coração, que dormia ardendo,
Zomba e mente, a louca mente, mas não pra sempre.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Oceano meu

Onde me parece tarde,
Cedo meu lugar ao tempo,
E se insiste na posse,
Aposto que sou do vento.
Nada me detém e tranquilamente,
Ondulo, persisto e invento.

Moro intensamente,
Em ti e em toda parte,
Unida... Só não ao esquecimento.