sexta-feira, 26 de abril de 2013

Enquanto esperas

Enquanto um ciclo encerra,
Nada estanca a força,
Que vem do novo.
Universo conspira,
Arma cada detalhe,
Num pulsar de broto.
Toda natureza clama, e
O absoluto cabe.

Em pouco tempo,
Sentir o que invade,
Parte agora sem medo... Parte !
Enfim tu sabes, mais cedo,
Resiliência é achar-se em nada.
Afastar a ilusão é arte.
Sê luz, a sua própria morada.




terça-feira, 23 de abril de 2013

Muita luz

Mas a semente germina,
Unidade, e pouco a pouco ,
Incendeia de alegria.
Tal como louco a vibrar, 
A Fonte da luz que irradia.

Liberdade e desapego,
Uma plenitude apreende enfim;
Zoando inteira, a reversão sem fim...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Memória de índio

Meu lado índio,
É meio bicho selvagem,
Meio fora do trilho,
Ouve meio ancestral; é mito,
Recria uma viagem.
Importante é ser natural,
Além de estar despido.

Desperta o melhor de mim,
Embora esteja contido,

Integra a união do todo,
Nem o infinito sequer escapa,
Doce é o seio da pátria, tão tolos...
Incendeiam sua mata,
Onde antes foi abrigo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Socorra, nada mais.

Ser a pausa que medita.
Onde estará a paz?
Contra tudo que acredita...
Ordenar o desapego, ou luta.
Reconhecer o teatro,
Rindo de joelhos, ou
Amante só do espelho.

Nunca foi sempre,
Ainda menos a mais,
Distante e bem colada;
Agora ou jamais...

Me mata de viver,
Agita devagar;
Imploro sem te ver:
Socorra, nada mais...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Porta estreita, fui...

Por que a gente para?
Outros dias, a gente se espalha,
Roendo a corda do tempo;
Torta no esquecimento;
Ainda a pouco, sonhei uma porta.

Estreita que fosse era minha,
Sabia que deveria passar, e sozinha.
Tinha medo, mas veio a luz irradiar,
Reconheci no jeito menina,
Encontrei-a aqui no meu peito, onde;
Importa nada do conhecimento,
Trazendo uma nova visão,
Agora, supera e transmuta.

Fui mais longe que nunca,
Uma absoluta verdade, e...
Infinita de tanta loucura.