segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vôo das Borboletas

Vejo o paradoxo social,
Omitir o instante dual;
Onde a dor insere.

Distante... só repara e nega.
Ainda, e seguindo adiante, finge...
Ser surda, muda e cega.

Brinca qual borboleta,
Ondulante no tempo...
Rolando, ganhando e perdendo...
Busca no desordenado vôo;
Omissa ao arame farpado,
Libera-se solta ao vento, num coro;
Espasmo rompe de fato a vida,
Tolo o sofrimento...acolhe,
Abandona-se à luz, brilha...
Seu melhor momento.




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Buraco Negro

Buscar profundamente,
Uma suave lembrança,
Romper do infinito;
Alterando a vibração,
Com a luz desvirando 
O avesso da visão.

Nada altera seu percurso.
Ensina ordem no caos,
Grita o silêncio mudo,
Reconhece o sentido,
Obscuro e invertido.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Da lei do mínimo esforço

Dói, ver tanta energia estagnada,
Ali parada esperando...

Literalmente, perdendo tempo,
Enquanto outros sonham, sequer a possibilidade;
Inteligível de seguir em frente.

Diante disto, simplesmente nada...
Onde o tudo nada explica...tente

Manter o equilibrio e dignidade,
Internamente, fugir e esquecer.
Naturalmente indignada; invade
Intencional ou sem querer,
Mesmo que não seja pra julgar,
Olhar a verdade que haveria de ter.

Encontro: asas em elefantes,
Sabedoria da preguiça...
Fluxo inverso do crescimento.
Ondulante maresia, que jeito?
Romper a sanidade também
Çair do fundo do meu peito,
Ordenar a paciência. Amém.




domingo, 16 de outubro de 2011

Da ausência

Sentir o vazio borbulhar por dentro,
Agoniza qualquer lembrança;
Une amor ao tempo em cada segundo.
Do próprio esquecimento,
Agora parece impossível, no fundo;
Digerir a falta, em resumo, só resta...
Em agradecimento e sem melindre,

Dizer que você é minha vida,
Onde estiver estará comigo;
Incondicionalmente...livre


Arthur

Rostinho com nome de rei,
Um rei em forma de menino;
Marcante lembrança, eu sei...
Onde levará o seu destino.

Apazigua toda alma,

Fonte de inspiração.
Eleva a luz e acalma;
Liberta todo sorriso.
Insere a melhor vibração,
Com a força do seu brilho.
Indago na simples poesia;
Da fé, encontro o sentido,
Aonde colocaram um anjo;
Deste mundo(?) Haverá salvação(?)
Encontrar enfim o abrigo.



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Da infância

Como são livres na infância,
De conceitos e preconceitos;
Voam livres na humildade,
Simples por soltarem suas asas...

Crianças falam a verdade,
Com elas a falsidade passa longe,
O riso estampado naturalmente invade,
nem se perguntam quando ou onde...

Ainda o que pode ser mais lindo;
É perceber que em todo adulto,
Existe uma, indo e vindo...



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Durma carnivoro, acorde Vegano.

Mas o que te assanha?
Enquanto você sonha...
Limpar o sangue que escorre,
Hajam pratos de picanha!
Ou no amor que morre?
Rindo da sua fome...
E do leite que você toma.

Seu iogurte está coalhado,
Ungido nas mães a dor que soma,
A dos bezerros apartados;

Veja, seus dentes são quadrados,
Indo longe, pense mais nisto,
Bater nos animais enjaulados,
Rendidos na fila do matadouro.
Ainda no casulo me permito;
Como a lagarta devorava o mundo,
Agora fico com vergonha,
Onde havia ignorância, reflito...



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Está consumado

Enquanto aguardo, como criança,
Soltar as asas plenamente;
Toda humildade é pouca,
A vida surge alegremente.

Constato amor e aconchego,
Onde tinha dor e medo;
Nada pode atingir meu ser,
Ser transparente na essência,
Una à Fonte, simplesmente,
Minha revelação na verdade.
Absolutamente ilimitada,
De hoje em diante Nova vida
Onde antes ilusão havia.