quinta-feira, 28 de julho de 2011

De julgar

Quem julga sempre esquece,
O pecado da soberba,
Aponta o dedo na cara;
Cria no outro a incerteza.

Será que só ele (a) erra?
Gera culpa e insegurança,
Aperta o nó e enterra,
Qualquer mera esperança.

Então passei a indagar:
Se o ato de bater o martelo solto...
Nos cega a chance de estar,
Apenas no lugar do outro.

Agora entendo e vejo,
Que melhor seria, então,
Martelar o próprio dedo.


Do ego

Fico assim perplexa,
Compreendendo... Pra que serve?
Enaltecido na pressa;
Até no gelo, ele ferve.

Incrível. Agora mais transparente,
Não me ofusca a visão,
Talvez o desatento, tente;
Mudar minha opinião...

Acredito que exista,
Uma contra-força bem contida..
Dentro da boa intenção...



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saudade

Saudade doi demais...
Agente nem se apercebe,
E quando grita por paz;
Parece que louca repele.

Em cada pedacinho exala,
Um visgo preso no tempo,
Suspira, inspira e até mata.
Tudo num mesmo momento.

Se não existisse, quem sabe,
Preencheria o vazio.
Antes tarde do que nunca.
No sentido que diz...

Encantada com sua teia,
Perderia cada segundo,
Me imaginando feliz...