Quem julga sempre esquece,
O pecado da soberba,
Aponta o dedo na cara;
Cria no outro a incerteza.
Será que só ele (a) erra?
Gera culpa e insegurança,
Aperta o nó e enterra,
Qualquer mera esperança.
Então passei a indagar:
Se o ato de bater o martelo solto...
Nos cega a chance de estar,
Apenas no lugar do outro.
Agora entendo e vejo,
Que melhor seria, então,
Martelar o próprio dedo.